18 setembro 2014

Resenha de livro: "A seleção" - Kiera Cass.

Título: A Seleção
Autora: Kiera CassEditora: SeguintePáginas: 368
Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.

Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.
Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

Esqueça tudo o que te disseram sobre essa distopia ser parecida com Jogos Vorazes - é absurdamente diferente.
Illéa - antigo Estados Unidos - é um jovem país monárquico cheio de regras, divido por Castas que vão de Um à Oito, cada uma representando algumas profissões e, como nada é perfeito, um pequeno problema: a Realeza não tem uma princesa legítima há algumas gerações. Como forma de resolver isso eles criaram a Seleção.
A seleção é uma espécie de reality show onde 35 garotas de Illéa entre 16 e 20 anos (se não me engano) são escolhidas para disputar pelo coração do príncipe Maxon, e America Singer, nossa protagonista e narradora, queria distância disso, mesmo que isso significasse a sobrevivência de sua família por algum tempo - além de ter grandes chances de ser a próxima rainha, cada Selecionada ganhava uma certa quantia de dinheiro a cada mês que ficasse no palácio, e sendo uma Cinco, isso ajudaria e muito a sua família.
Mas America tinha um namorado. Não por muito tempo, é claro.
Ao perceber que está fazendo sua namorada perder uma grande chance, Aspen termina tudo, e isso não dava escolhas nenhuma para America a não ser se inscrever para a Seleção - não pelo dinheiro, não pelo príncipe e, certamente, não pela coroa. Mas apenas para se ver longe de Aspen por um tempo até esquecê-lo.
Admito que quando vi o livro na prateleira, achei que seria mais uma daquelas histórias à la Barbie - e é. Não nego que é bem clichê, mas é aquele tipo de livro que você abre a primeira página e, quando percebe, já está na última e quer desesperadamente uma continuação.
Ao contrário do que pensam, o livro não gira apenas em torno da Seleção: ataques, sulistas e nortistas, frequentemente ocorrem, botando a vida de várias pessoas em perigo, o que da não apenas romance ao livro, mas também ação, e essa é uma combinação perfeita, sem dúvida.
O livro te faz sentir tudo, desde ódio ao amor, e tudo isso, grande parte das vezes, pelo mesmo personagem! Em um minuto você o ama e, no outro, você o odeia. Isso aconteceu frequentemente com America: e não só pelas decisões imbecis. A Seleção não é aquele tipo de livro que os personagens se conhecem em um dia e, no outro, já estão loucamente apaixonados (aqui vem um spoiler: isso demorou quase três livros para acontecer rçrçrçrç).
Bom, é isso. Eu amei o livro, não nego, e recomendo até o meu último suspiro, portanto minha nota não é surpresa nenhuma:
É isso, gente. Até a próxima :3 beijos. 

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